Cláudio Basto e Camilo
[Continuação]
03. Três Cartas de Camilo
[Fim]
A
edição do opúsculo Três
Cartas de Camilo, por Cláudio Basto, reproduzido nos quatro apontamentos
anteriores1, terá sido objeto de severa crítica, pouco tempo depois de
publicado, por um jornalista, num
periódico lisboeta, ambos (ainda) não identificados. O investigador vianês, por
seu turno, reagiu ao «maltrapilho literático», com amarga indignação e evidente
revolta, como se lerá, publicando o artigo que, abaixo, integralmente se
transcreve.
É de inferir, lendo-se «Uma Explicação (Por Causa das Três
Cartas de Camilo)»2,
acerba réplica publicada na revista Lusa3
e, logo após ou em simultâneo, no jornal República,
e em edição autónoma (separata), que Cláudio Basto, perante as considerações
feitas a seu respeito, pelo articulista, se tenha sentido gravemente ofendido,
na sua dignidade moral e intelectual4.
Viu-se, então, na necessidade de explicar, ao jornalista e seus eventuais
leitores, as circunstâncias,
razões e objetivos da edição e publicação de Três Cartas de Camilo, na sua
revista Lusa. Depois de recordar e reafirmar
o interesse literário e cultural do «folheto» – como lhe chama – especialmente
destinado a ser lido e adquirido por «camilianistas» – segundo pressupõe – o
estudioso vianês contra-ataca, escrevendo um texto num registo discursivo assaz
violento e agressivo. O seu principal visado é o «critiquelho», como lhe chama,
entre outros epítetos de afronta. Mas atinge também, generalizando, todos os
outros «falidos mentais» que, como o seu «criticador», «vegetam
enxertados de encosto aos
patrões que os alquilam», assim levando a vida, «arreatados ao jornaleirismo».
Estranhar-se-á
que o médico, professor, filólogo e etnólogo Cláudio Basto – pessoa instruída e
culta5 – para defender a edição e publicação, das três cartas que
Camilo dirigiu a Tomás Banco6, tenha produzido um artigo repleto de tratamentos
e referências tão altamente (leia-se: baixamente) descorteses, linguística e
pragmaticamente situáveis no âmbito dos insultos verbais. Porém, somente uma
leitura do artigo publicado no tal «jornal noturno» de Lisboa – que ainda não
foi possível identificar e por isso consultar – permitirá avaliar a justeza (ou
não) das acusações, expressões e considerações, com que o investigador vianês
atinge e lesa a imagem pública do(s) visado(s).
É
de supor, não obstante, que o principal motivo da sua agressiva explicação, se
tenha ficado a dever ao facto de Cláudio Basto ser tido e visto, pelo jornaleirista, entre os «parasitas de Camilo, exploradores da
memória de Camilo, negociadores do nome de Camilo», a par de outras «quejandas
nomeadas». Situação esta que, por pessoalmente desagradável e socialmente degradante,
o nosso estudioso recusa, contesta e devolve, esclarecendo nunca ter lucrado nem pretender lucrar «dez-réis
com literaturas».
Entretanto,
para que se (re)conheçam as formas e tratamentos a que Cláudio Basto recorre, no
seu manifesto registo de contestação e de autodefesa – claramente polémico,
também pela arrogância e sobranceria que revela – conveniente e necessário é
que, ora e já, se (re)leia
03.5. «Uma Explicação (Por causa das Três
Cartas de Camilo){7}»
Editado
pela revista Lusa, saiu um folheto organizado por mim, com
a reprodução de três cartas de Camilo Castelo Branco{8}.
Essas
três cartas são pertença muito estimada do sr. tenente-coronel de artilharia
Alfredo Ernesto Dias Branco{9} que, não consentindo a publicação
delas em periódicos, gentilissimamente permitia que
eu as tornasse públicas, em adequado trabalho meu.
Aproveitando
a cativante deferência, que me facultava efetuar uma divulgação de real estima
e utilidade para os admiradores e estudiosos do romancista, organizei o folheto
Três Cartas de Camilo, pela forma que
era do agrado do sr. tenente-coronel Branco, forma que simultaneamente me
agradava a mim e, sem dúvida, agradaria aos camilianistas, a quem o folheto
principalmente interessava e por quem principalmente ele seria adquirido.
‒ Daria
lucro a venda do folheto? Não daria?
De
acordo ainda com o sr. tenente-coronel Branco, ficou resolvido que a edição
fosse feita pela revista Lusa e que o
lucro, se o houvesse, exclusivamente se destinasse à sustentação da referida
revista de estudo, cuja empresa a mantém com grande sacrifícios, honesta e
dedicadamente, sem mira em ganhos que nunca foram sonhados e que, se porventura
existissem, não seriam aproveitados para si.
‒ Daria perda a publicação?
Nesse
caso, poria eu o dinheiro do meu bolso, o qual nada estranharia o facto, pois
que nunca lucrou nem pretende lucrar dez-réis com literaturas e, antes, com
elas tem gasto bastante - com vontade e gosto.
Acrescente-se,
de passo, que o lucro, ainda que se esgotem todos
os exemplares postos à venda (grande parte da edição foi oferecida), há de ser,
na verdade, muito importante, com as despesas extraordinárias que hoje uma
publicação de tal natureza acarreta!...
Mas…
a quem venho eu explicar isto?
Não
é por certo aos criticadores ‒ a esses criticadores que vivem arreatados ao
jornaleirismo, saídos do vazadoiro para onde as letras nacionais exgregam a sua
escória. As letras têm também a sua ralé, a sua escumalha, abundante fauna
fandanga de autênticos falidos mentais que ‒ se acontece, por exceção, a gente
reparar neles ‒ causam lástima, às vezes, e, outras vezes, asco.
Há
falidos mentais que, numa réstia de racionalidade, se imobilizam na resignação.
Outros há, porém, que se não conformam com o serem arremessados para o esgoto e
alguns tantos se encabritam, tanto se encabritam, que ‒ vá lá ‒ sempre
conseguem um meio qualquer de exibição pacóvia. Um destes meios, e dos mais
ambicionados, é «ser jornalista» ‒ e então esses falidos estreleiros, é certo e
seguro, dão em criticadores. A crítica é o seu recurso!
Quem
não é capaz de produzir ‒ vai para crítico do trabalho dos outros. E, para
isso, como se vê, não é preciso estudo, nem inteligência, nem senso, nem ideias,
nem nada. Basta, apenas, haver sido atirado, por inepto, para o cano do esgoto.
Coisa deveras curiosa é esta – de quem não vale um caracol ir avaliar o valor
dos outros, mas coisa nitidamente portuguesa!
No
Diálogo em Louvor da Nossa Linguagem,
bem diz João de Barros que «um sapateiro, que é o mais baixo ofício dos
mecânicos, não põem tenda sem ser examinado». Mas, para ser crítico do trabalho
e dignidade dos outros, não é preciso tanto; serve «qualquer idiota e não
aprovado em costumes e bom viver», como lá diz o gramático{10}.
Como flagrante comprovação do que
digo – e que não deve ser novidade para ninguém ‒ bastará notar que, ainda há pouco,
esbordou dos vazadoiros literários de Lisboa, para um jornal nocturno, certo
dejecto em ar de jornalista, o qual, tendo de manifestar-se à força, porque
para isso o amarraram à argola do periódico, se manifestou dessa vez acerca de
coisas camilianas, com a esperada inconsciência e sem fugir à regra fatal de
que há sempre uma relação íntima entre a manifestação e a espécie manifestante.
A certas alturas do seu curvetear em
volta dos camilianistas, a que numa upa de chalaça felicíssima chama “Camilos”,
o critiquelho atira, em direcção a mim, uma pálida amostra das matérias que o
formam. Como se não fora bastante sinal de inconsciência chamar aos outros ‒ parasitas de Camilo, exploradores da
memória de Camilo, negociadores do nome de Camilo e quejandas nomeadas que topa
mais à unha, ao tempo que ele mesmo, o jornaleirista, vai embolsando os tantos
patacos que o alquiler dessa noite lhe rendeu por se espojar à sombra do
mesmíssimo Camilo ‒ como se não fora isso bastante sinal de inconsciência, dizia eu, ei-lo,
aí está o maltrapilho literático aos galões, tentando fincar-se quadruplamente
no folheto que eu organizei e a Lusa
editou, sem se informar do meu trabalho, sem ter visto sequer o folheto, sem saber
das circunstâncias em que ele se publicou, sem conhecer o destino do produto da
sua venda, ignorando tudo, tudo absolutamente que lhe dizia respeito!
‒ Não é isto um cúmulo de
inconsciência?
É. É um cúmulo de inconsciência – e
um cúmulo de garotice.
O leitor ingénuo, que haja olhado
para aquilo, talvez supusesse que, de facto, algum fundamento haveria para que
se me apodasse de parasita, ou coisa assim, de Camilo, e que eu andaria por Viana
do Castelo, graças aos milhares de escudos da venda do folheto, charuteando num
automóvel magnífico, a gozar as delícias deste amorável outono à beira Lima ‒ quando, ao fim, quem lucrou aqueles
adiposos milhares de escudos foi a Lusa
que, ainda há pouco dessorada, raquítica, encolhidinha como uma uva passa, está
agora volumosa como uma baleia e radiante como um abade em dia de Páscoa! E eu
continuo, como até aqui, a tressuar o que como, com honradez e indpendência,
inacessíveis a bisbórrias sem modo de
vida, exploradores da ignorância e simpleza do povo, com caganifâncias em letra
redonda e que vegetam enxertados de encôsto aos patrões que os alquilam.
E foi para o leitor ingénuo saber isto,
que eu lhe vim dar esta pachorrenta explicação. E, se não lha dei antes, foi
por mais cedo me não lembrar de que há criticadores que tudo veem através de si
mesmos.
Não sei se o leitor estranhou em
alguma coisa a criticagem, ou cretinagem, que, embora muito ao largo, tresanda
à vaza donde saiu.
Eu não estranho nada.
Nêstes tempos de misérias
anarquizadas, será infantil estranhar que, ao transpor uma esquina, um
miserável nos aponte ao corpo uma navalha de ponta e mola, ou que um miserável,
de outra espécie, brite duas lascas, na mioleira para jogar duas pedradas ao
labor mental dos outros e, não contente ainda, lhes arremesse, para enlamear o
caráter dele, chapadas do próprio carácter.
Viana do
Castelo, 20 de Novembro de 1917.
Cláudio Basto.
De facto, a ter sido como conta,
Cláudio Basto (res)sentiu-se, assaz ofendido e indignado, com a criticagem do jornaleirista, a qual, por ser «um cúmulo de inconsciência» e «um cúmulo de garotice», é também uma manifestação
de critinagem.
Conclui-se, com este, uma série de
apontamentos sobre trabalhos que o investigador vianês dedicou ao estudo e
divulgação de cartas de Camilo. Trabalhos que foram integralmente reproduzidos
e anotados, neste blogue, com as necessárias referências bibliográficas e
algumas ilustrações, a saber:
BASTO,
1917: «”Notas Camilianas – I”», reproduzido AQUI.
----------, 1917b: «Uma explicação (Por causa das três cartas de
Camilo)», reproduzido
AQUI.
----------,
1918: «“Notas Camilianas – II”», reproduzido AQUI.
Recorde-se que, em BASTO, 1917, o nosso estudioso
transcreve uma carta que Camilo dirigiu a Silva Pinto e que este seu destinatário
havia publicado, incompleta e incorretamente, num dos seus livros. Publicação
essa que Basto, com base no respetivo autógrafo (cuja zincogravura, porém, não
reproduz) critica, corrige e, em parte (só em parte, infelizmente) completa.
Por sua vez, em BASTO, 1917a, apresenta três
cartas que Camilo dirigiu ao seu amigo e coevo Henrique Guilherme Tomás Branco,
com reprodução dos respetivos autógrafos, em zincogravura, transcrevendo, de
seguida, a carta, em letra de forma.
E em BASTO, 1918, reproduz carta que Camilo
escreveu a Ana Plácido, a qual havia sido transcrita, na revista O Leme (1913, n.º 17), e, depois,
incompleta, em MARTA, 1918. Carta esta que se encontra copiada recentemente, também
incompleta, em MOUTINHO (org.), 2016: 62. Basto, no seu artigo, transcreve, apenas em
letra de tipografia, esta carta, mas integralmente, pois baseado na consulta e
análise do respetivo autógrafo, por «amabilidade» de Tomás Simões Viana, farmacêutico
vianês, em cuja posse então se encontrava o manuscrito. No apontamento
correspondente, é apresentado o fac-símile do autógrafo, publicado por Porfírio
Silva, seu atual proprietário. [SILVA, 2016 e 2017]
Estes apontamentos poderão, uma vez
reunidos, receber o título de Cinco
Cartas de Camilo lidas por Cláudio Basto. Que a série de apontamentos
«Cláudio Basto e Camilo» é para continuar, neste blogue, como se lerá, logo que
possível.
A pesquisa, leitura e reprodução anotada
de estudos que o investigador vianês publicou sobre Camilo ainda não estão confinadas.
Notas e referências
2 Por ter sido publicado, em
periódico(s) e depois em separata (capa no centro da imagem anterior), o título é indicado, aqui, entre aspas e em
itálico.
3 Sobre a Lusa, revista vianesa, de que Cláudio
Basto foi fundador, diretor e editor, (re)ler VIANA & BARROSO, 2009:
348-349.
4 Cláudio Basto data a redação do opúsculo,
onde reproduz as três cartas que Camilo dirigiu a Henrique Guilherme Tomás Branco,
de outubro de 1917. Por sua vez, «Uma Explicação
(Por Causa das Três Cartas de Camilo)»
aparece concluída em 20/11 do mesmo ano, data que é mantida nos dois periódicos
onde o artigo foi também publicado, bem como neste novo opúsculo, referido como
«Separata da Lusa, I». Cabe registar,
todavia, que este texto de Cláudio Basto saiu na Lusa, em 15/12 (n.º 19), e no República,
em 16/12 (n.º 2484). É de supor, por isso,
que a crítica do jornalista à edição de Três
Cartas de Camilo tenha sido publicada, no tal «jornal noturno» de Lisboa,
em finais de outubro ou em princípios de novembro do mesmo ano. E tê-lo-á sido
também no República? Há de saber-se,
quando possível for consultar os exemplares daquele periódico, publicados entre
finais de outubro e meados de novembro do referido ano de 1917.
5 Para um resumo biobibliográfico de Cláudio
Basto, (re)ler AQUI,
onde se encontram outras referências.
6 Sobre as relações
de amizade e convívio social e artístico, desde a juventude, entre Camilo e
Tomás Branco, (re)ler AQUI, nomeadamente a nota 2, e ainda AQUI e AQUI.
{7} Atualizar-se-ão, nesta reprodução, grafia e
pontuação, omitindo-se dois rodapés, por assim se tornarem desnecessários. Tal
como se procedeu nos apontamentos anteriores, o texto de Cláudio Basto é
reproduzido em tipo «arial». As chamadas entre chavetas, por não fazerem parte
do original copiado, remetem para as respetivas notas. O original (artigos e
separata) encontra-se referido em BASTO, 1917c.
{8} (Re)ler BASTO, 1917a, ou os quatro “links” «Três Cartas de Camilo» e suas alíneas,
referidos abaixo.
{9} Alfredo Ernesto Dias Branco é filho de Henrique
Guilherme Tomás Branco. (Re)ler BASTO, 1917a: 05 e/ou AQUI.
{10} Cláudio
Basto cita, do historiador, gramático e pedagogo renascentista João de Barros (Viseu,
1496? - Pombal, 1570), Diálogo em Louvor
da Nossa Linguagem, obra publicada, em 1540, juntamente com e no final de Gramática da Língua Portuguesa. [Ver e ler imagem ao fundo.] Aquele Diálogo foi editado,
autonomamente, em 1917, por Luciano Pereira da Silva. Esta deve ter
sido a fonte bibliográfica consultada por Cláudio Basto, cuja edição e página, todavia,
não refere, a saber, BARROS, 1917: 19.
Recorde-se que o Diálogo em Louvor da Nossa Linguagem é todo ele constituído por uma
interação verbal, travada entre um filho (António) e seu pai, centrada no estudo,
ensino e aprendizagem da língua portuguesa, de que se faz o elogio e cujos valores, artísticos e culturais, estão
para além dos seus aspetos puramente gramaticais, todavia defendidos.
No diapositivo seguinte, apresenta-se,
ao centro, excerto (parte de resposta paterna a pergunta do filho, sobre se se
poderia «ensinar esta gramática portuguesa aos meninos na escola de ler e
aprender»), excerto onde se pode ler, cuidando a grafia então usada, a citação
de João de Barros, referida por Cláudio Basto, em «Uma Explicação (Por causa das Três Cartas de Camilo).
Ou seja, (re)lendo-se a resposta do pai João ao
filho António, em grafia atualizada:
Nem
todos os que ensinam ler e escrever, não são para o ofício que têm, quanto mais
entendê-la, por clara que seja. E ainda que isto não seja para ti, di-lo-ei
para quem me ouvir, como homem zeloso do bem comum. Uma das cousas menos
olhadas que há nestes reinos, é consentir, em todas as nobres vilas e cidades,
qualquer idiota e não aprovado em costumes de bom viver, pôr escola de ensinar
meninos. E um sapateiro, que é o mais baixo ofício dos mecânicos, não põe tenda
sem ser examinado. E este, todo o mal que faz, é danar a sua pele, e não o
cabedal alheio […]. [BARROS, 1540: fl.58 v. e 1917: 19]
Bibliografia [grafia atualizada]
BARROS, João de, 1540: Gramática da Língua Portuguesa / Diálogo em
Louvor da Nossa Linguagem. Lisboa: Luís Rodrigues, Tipógrafo.
Acessível AQUI.
------------, 1917: Diálogo em Louvor da Nossa Linguagem. Coimbra: Imprensa da
Universidade (ed., pref. e notas de Luciano Pereira da Silva). Acessível AQUI.
BASTO, Cláudio, 1917: «Notas Camilianas
– I», em Lusa [Ano I, n.º 2, de 01/04, Vol. I]. Viana do
Castelo, p. 13.
------------, 1917a: Três Cartas
de Camilo. Viana do Castelo: Lusa.
------------, 1917b: «Uma explicação (Por causa das “Três cartas
de Camilo”)», em Lusa [Ano I, n.º 19,
Vol. I]. Viana do
Castelo, pp. 149-150.
------------,
1917c: Uma
explicação (Por causa das Três Cartas de Camilo). Viana do Castelo: Lusa. (Separata de BASTO, 1917b. «O
mesmo artigo foi publicado no diário lisbonense “República”, n.º 2484, de
16-Dez.-1917». BASTO, 1948: 9).
------------, 1918: «Notas Camilianas –
II», em Lusa [Ano II, n.º 41 e 42, de 15/11 e 01/12), Vol. II.
Viana do Castelo, pp. 137-138.
MARTA, M. Cardoso, 1918: Cartas de
Camilo Castelo Branco (I). Rio de Janeiro / Lisboa: H. Antunes Editor.
MOUTINHO, José Viale (org.) 2016: Camiliana: Cartas
Escolhidas de Camilo Castelo Branco (vol. 3). S/l: Círculo de
Leitores.
SILVA, Porfírio, 2016: «Camilo Castelo Branco
(1825-1890) entre o génio-nevropata e a loucura de seu filho Jorge.» Em Cadernos Vianenses (Tomo 50). Viana do
Castelo: Câmara Municipal de Viana do Castelo, pp. 167-177.
------------, 2017: «Camilo Castelo Branco
(1825-1890) entre o génio-nevropata e a loucura de seu filho Jorge». AQUI.
VIANA, Rui & BARROSO, António José, 2009: Publicações
Periódicas Vianenses. Viana do Castelo: Câmara Municipal de Viana do
Castelo.
NB - Versão, revista e aumentada, em 13-07-2020.
NB - Versão, revista e aumentada, em 13-07-2020.