terça-feira, 21 de abril de 2020


Cláudio Basto e Camilo.

[Continuação de 0. Introdução]


01. «Notas Camilianas - I»

     
Com este título, publicou Cláudio Basto, em 1917, na revista Lusa1, o artigo que abaixo se transcreve. Nele, o investigador vianês copia uma carta de Camilo para Silva Pinto, que o destinatário havia publicado num dos seus livros. O estudioso vianês critica, corrige e complementa – ainda que só em parte, pela razão que invocará − essa primeira edição do autógrafo camiliano.2

O autor deste apontamento, apesar das consultas efetuadas, não conseguiu encontrar outras transcrições deste documento. Além disso, não viu a carta original, nem sua cópia fotografada, zincogravada ou fac-similada. Terá sido destruída? Estará perdida? Encontrar-se-á no cofre-forte de algum alfarrabista ou particular?

Só a consulta do original permitirá verificar, por um lado, as incorreções cometidas por Silva Pinto e, por outro, a fidelidade das emendas anotadas por Cláudio Basto. Além disso, é de perguntar: terá o crítico vianês respeitado, voluntária ou involuntariamente, a cópia de Silva Pinto?
Ler-se-á.

A bibliografia passiva camiliana é imensa, diversa e diversificada, tanto sobre a vida como sobre a obra do escritor. Neste apontamento, as notas introduzidas, no corpo do artigo, terão como principal fonte de informação as entradas (verbetes) que, sobre os tópicos destacados, Alexandre Cabral fornece em CABRAL, 20032. Esta é, como se sabe, obra fundamental e imprescindível para o (re)conhecimento da biografia e da bibliografia (ativa e passiva) de Camilo. Nessas entradas (verbetes), o leitor encontra remissões bibliográficas para leituras complementares, sobre cada um dos temas tratados. Tais remissões, porém, nem sempre indicam - convém sublinhar - interpretações concordantes. Além disso, na «2.ª edição revista e aumentada» do Dicionário, o ilustre camilianista acrescenta entradas (verbetes) não incluídas na 1.ª edição (1989).

A bibliografia passiva camiliana não para de crescer. Serão, por isso, indicadas, sempre que julgadas convenientes, outras referências sobre cada um dos tópicos.

Relevar-se-ão informações pertinentes, na transcrição da cópia do artigo (carta e comentário) de Cláudio Basto, através de índices entre chavetas, com desenvolvimento(s) em notas e referências, no final da transcrição, seguidas de bibliografia.

Como se depreenderá da leitura desta primeira nota camiliana, o erudito investigador vianês deve ter analisado, com rigor médico, o autógrafo camiliano da carta. E, feito o diagnóstico preciso, prescreveu a receita.


Assim sendo, eis, tal como foi publicado na Lusa, o artigo


«NOTAS CAMILIANAS [//] I

No livro Camillo Castello Branco – Notas e documentos: Desagravos, de Silva Pinto, encontra-se a pág. 83-84{3} a seguinte carta:

                                                                                        Meu Amigo

Se eu soubesse que o meu amigo pensava em ir á Foz{4}, com certeza o esperaria. Afugentou-me d’ali o tedio, e a necessidade de retirar o Nuno{5} d’aquelle meio onde o escamoteavam.
E eu que mal posso guardar-me a mim das ciladas em que ás vezes embico, não posso ser Mentor de Telemacos que sahiram da Troia de Landim e bodegas sertanejas{6}.
Estou passando cruelissimas horas nesta solidão de Seide. O Jorge lá anda passeando e gargalhando no quarto. Chego a suspeitar que elle é [aliás é elle]{7}, o unico feliz desta casa.{8}
Dir-lhe hei, posto que me custe tocar-lhe em tal assumpto, alguma cousa da sua caza{9}.
O Malbario{10} ha cousa de um mez mandou aqui saber se V. Ex.cia{11} tinha vindo. Comprehendemos que elle pedia dinheiro. Respondemos que se esperava até 15 de novembro, e depois fomos para a Foz. Soubemos lá que as obras tinham parado, e hontem vimos os pedreiros trabalhando em outras que se fazem no Paçal do parocho. Se elle aqui vier, talvez, com sua authorização, se lhe dê algum dinheiro, posto que a maré seja vasante. Nuno, apezar dos seus 200 contos, tem extorquido á mãe 2 contos de réis em 4 mezes. Tem 2 carros, 6 cavallos, lacaios, etc. Por que os 200 contos d’elle estão no Brazil, e os testamenteiros tem 2 annos para prestar contas. Este cazamento{12} perturbou a paz e as finanças desta caza. Alem de quê – eu não posso ser testemunha fleumatica desta demencia dissipadora do Nuno. Projecto separar-me com Anna Placido, ou ; mas a minha separação está dependente do exito dos negócios do meu amigo. Se me comprar a minha livraria{13}, desligo-me de compromissos de dinheiro que me tem maneatado, e posso ter um fim de vida repousado, escrevendo 2 paginas por dia; e aqui não sou capaz de achar a minha velha alma, para lhe pedir duas linhas.
Affectuosos affectos ao sr. Lacerda{14} e um abraço fraternal do seu amigo,

                                                               C. CASTELLO BRANCO{15}»

E logo em seguida, Cláudio Basto comenta e corrige:

«Não há ninguém que, vendo o que aí fica transcrito, não julgue que Camilo escreveu uma carta exactamente assim.
Silva Pinto não respeitou em tudo a ortografia do Romancista, e em nada as suas abreviaturas. Quando se reproduzem cartas, ao menos pela primeira vez, convém fazê-lo escrupulosamente, copiando com tôda a fidelidade. Essas transcrições ficarão valendo, para os estudiosos, como os originais. E estudos há que tal fidelidade exigem absolutamente; ¿onde melhor do que nas cartas se poderá fazer o estudo, por exemplo, da ortografia de um escritor?
Mas há pior.
Camilo, no final desta carta, a seguir às palavras «não sou capaz de achar a m.a velha alma p.a lhe pedir duas linhas», pôs este estoutro período: «Rasgue esta carta porque eu não quizera que ella aparecesse depois da m.a morte.»
E o primeiro parágrafo da carta não termina onde Silva Pinto o cortou. As palavras que faltam, porém, não as transcreverei, em obediência à vontade do Escritor, que, como se viu, recomendara que tal fôsse rasgada, para o seu conteúdo ficar esquecido. É do mal o menos.{16}
Note-se ainda que tem a data: 10/11/81.{17}

A publicação de cartas assim, sôbre ser um abuso, é uma falsificação.

                                                   CLÁUDIO BASTO»


Notas e referências

Lusa, Ano I, n.º 2, de 1/4/1917 (vol. I), p. 13. Sobre o fundador, editor, diretor(es) e colaboradores desta revista, (re)ler VIANA & BARROSO, 2009: 348-349.

2 As relações de Camilo com [António José da] Silva Pinto (Lisboa, 14/4/1848 – 4/11/1911), bem como a publicação, nem sempre fidedigna, pelo último, das cartas recebidas do primeiro, encontram-se descritas e referenciadas em CABRAL, 1981: 125-168; 1984: 20-21; 20032: 615-617. FERRÃO, 1936. RODRIGUES, 2018: 58-63.

{3} (Re)ler PINTO, 1910. Outras obras, onde Silva Pinto publicou cartas que recebera de Camilo, encontram-se referenciadas em RODRIGUES, 2018.

{4} Camilo deslocava-se com frequência à Foz do Douro, onde passava longas temporadas, antes e durante a sua ligação a Ana Augusta Plácido (Porto, 27/9/1831 – Ceide, 20/9/1895). 
É de recordar que, em 1857, com o pseudónimo de João Júnior, Camilo publicou Cenas da Foz, em Viana do Castelo, no jornal A Aurora do Lima. Primeiro, em folhetins (n.os 132 a n.º 221, novembro de 1856 a junho de 1857), depois, em volume, com a chancela «Tipografia da Aurora do Lima». Os principais fundadores e proprietários deste periódico foram os irmãos vianeses Barbosa e Silva, cordiais, generosos, solícitos e liberais amigos de Camilo. O escritor aparece como editor de Cenas e, nesta fictícia condição, assina um breve «Juízo Crítico», no final do livro. Nas edições posteriores, este divertido texto encontra-se no início do volume. [Re)ler JÚNIOR/BRANCO, 1857.
A propósito, o romance Carlota Ângela teve a sua primeira edição nesta cidade, em 1858, no mesmo periódico, em folhetins, a partir do n.º 306, saído em 08/01 desse ano, e, depois, em livro, mas assinado já com o ortónimo. (Re)ler BRANCO, 1858. A propósito da primeira edição desta narrativa, observa Manuel Tavares Teles:
«Habitualmente escreve-se que o romance Carlota Ângela foi escrito em Viana do Castelo, na casa de São João d’Arga, erro que, como muitos outros que se podem encontrar em textos biográficos camilianos, tem sobrevivido ao tempo e aos desmentidos.» [TELES, 2008: 206, nota 1]
Sobre os tópicos aflorados, (re)ler: BRANCO, 1857 e 1858. CABRAL, 1984 (I): 033-042; CABRAL, 20032: «(A) AURORA DO LIMA», 053-054; id.: «BARBOSA E SILVA, José / «[…], Luís» / «[…], Mateus José», 066-069; id.: «CARLOTA ÂNGELA (R)», 163-164; id.: «CENAS DA FOZ (R)», 212; id.: «FOZ DO DOURO», 347-348; id.: «”JOÃO JÚNIOR”», 408. MENEZES, 2018. RODRIGUES, 2013, 2013a e 2014. VASCONCELOS, 1991 e 1999. VIANA & BARROSO, 2009: 77- 92.

{5} Nuno Plácido Castelo Branco (Ceide, 15/9/1864 – 23/1/1896) é um dos filhos de Camilo e Ana Plácido.
Alexandre Cabral e outros biógrafos defendem ser o terceiro filho do casal adulterino, já que o primogénito seria Manuel Augusto Plácido Pinheiro Alves, mais conhecido por Manuel Plácido (Porto, 11/8/1858 – Póvoa de Varzim, 17/9/1877), oficialmente registado, porém, como filho de Manuel Pinheiro Alves (Ceide, 23/4/1807 – 15/7/1863), marido de Ana Plácido, com quem casara, no Porto, em 28/09/1950, tinha a noiva 19 nos de idade e o noivo 43.
Quem seriam os Telémacos de que Camilo seria o Mentor? Esta questão exige desenvolvimento que não cabe neste apontamento. Os interessados poderão encontrar possíveis respostas em SUCENA, 2014: 075-090  («6 - A Mulher Fatal») e TELES, 2008: «V Uma questão de paternidade», 157-240, embora seja de recomendar a leitura de todos os capítulos deste volume, incluindo o «Anexo».
Sobre os tópicos aflorados, (re)ler CABRAL, 20032: «ALVES, Manuel Pinheiro», 034-035; id.: «CASTELO BRANCO, Nuno Plácido-I», 191-192; id.: «FILHOS DE CAMILO», 339-340; id.: «PLÁCIDO, Ana Augusta», 621-623; id.: «PLÁCIDO, Manuel», 623-624. RIBEIRO, 1961 (III): 149-157 e 161-176.

{6} Camilo recorda personagens da Odisseia de Homero, com as quais estabelece comparações. Considera-se a si próprio impotente para continuar «Mentor de Telémacos que saíram da Troia de Landim e bodegas sertanejas».
Recorde-se que Telémaco é o filho único de Penélope e de Ulisses, rei de Ítaca (cidade-estado da Grécia Antiga). Ao partir para a guerra de Troia (região situada na atual Turquia), Ulisses entrega a Mentor, velho sábio e seu fiel amigo, a proteção da casa e a educação do filho, ainda criança. Os anos foram passando, sem chegarem notícias certas sobre a sorte de Ulisses, se morto ou ainda vivo. Entretanto, é grande o número de pretendentes ao casamento com Penélope, que ela, todavia, vai recusando. Até que, um dia, Telémaco, quando jovem, vai à procura do pai. Acompanha-o Mentor («semelhante» à deusa Atena, «no corpo e na voz»), que o guia e aconselha durante a viagem. Telémaco, por não conhecer o pai, chega a duvidar ser filho de Ulisses.
Sobre este tópico, é de (re)ler HOMERO, 2003. Ou, em alternativa, PEREIRA, 201712: 087-100, para uma descrição cultural, histórica e literária da célebre epopeia, com «resumo muito esquemático», refere a autora e ilustre Professora Maria Helena da Rocha Pereira, de cada um dos seus 24 cantos. Ou então, PEREIRA, 200910: 070-106, onde se pode ler uma antologia dos principais trechos da Odisseia, diretamente traduzidos do grego pela Professora, além de outros da clássica literatura grega.
As relações de Camilo com Landim, povoação famalicense vizinha de Ceide, são descritas e/ou referidas em CABRAL, 20032: «LANDIM», 425-427 (Sem entrada/verbete na edição de 1989). FARIA, (org.), 1990. GUIMARÃES & VALENTE, 2004. E (re)ler, entre outras narrativas camilianas, BRANCO, 1876.

{7} Este segmento - «[aliás é elle]» - não consta da cópia publicada por Silva Pinto.
Jorge Camilo Castelo Branco (Lisboa, 26-06-1863 – Ceide, 10-09-1900) é, para alguns biógrafos, o primeiro filho de Camilo e Ana Plácido; para outros, o segundo. Estes últimos defendem que o primeiro filho do célebre casal de adúlteros é Manuel Plácido, como já se disse acima (nota {5}). Mas há ainda aqueles para quem Manuel Plácido, devido ao seu registo oficial, é filho de Pinheiro Alves.
Doente mental, Jorge Camilo seria o filho mais estimado e acarinhado por Camilo, apesar das suas frequentes perturbações, acompanhadas de violência sobre familiares e vizinhos, ser pirómano e alcoólico. Dedicou-se, não obstante, ao desenho, piano, flauta e poesia, artes que o pai e a mãe acompanhavam e apoiavam. Ana Plácido tocava piano, mesmo quando presa na Relação do Porto. E é conhecido o retrato que fez do pai. 
É de recordar, todavia, que antes da sua ligação a Ana Plácido, Camilo era, além de viúvo, pai de duas filhas: Rosa (Friúme, 25/08/1843 – 10/03/1848), do casamento com Joaquina Pereira de França (Gondomar, 23/11/1826 - Friúme, 25/11/1847), e Bernardina Amélia (Vila Real, 25/06/1848 – Porto, 20/08/1931), da sua primeira ligação adulterina (re)conhecida, no caso com Patrícia Emília do Carmo de Barros (Vila Real, 28/02/1826 – 15/02/1885).
Sobre os tópicos abordados, (re)ler CABRAL, 20032: «BARROS, Patrícia Emília Dantas de», 072-073; id.: «FILHOS DE CAMILO», 139-140; id.: «CASTELO BRANCO, Jorge Camilo», 186-187. RIBEIRO, 1961 (III): 157-161.

{8} Refere-se à conhecida «Casa Amarela», depois transformada em Casa-Museu de Camilo. (Re)ler CABRAL, 20032: «CASA-MUSEU DE CAMILO»: 178-181

{9} Referência a moradia que Silva Pinto estava a construir em Ceide.
Relativamente próxima daquela onde morava a família de Camilo e Ana Plácido, em terrenos adquiridos a Camilo, melhor, a Manuel Plácido, incluídos na herança que recebera do pai, Manuel Pinheiro Alves, administrados, todavia, pela mãe, essa casa, ainda em construção, foi vendida por Silva Pinto a Nuno Plácido, para onde foram viver a viúva e os filhos de Camilo, logo após a morte do escritor.
Sobre este tópico, (re)ler, além das referência já indicadas em notas anteriores, CABRAL, 20032: «CASA-MUSEU DE CAMILO»: 178-181 e id.: «PINTO, Silva», 615-617.

{10} Malbario era o empreiteiro local, a quem Silva Pinto, por indicação e supervisão de Camilo, fora entregue a construção da moradia, referida em {9}.

{11} Silva Pinto copiou da sua carta «Ex.a».

{12} Camilo refere-se ao casamento do filho Nuno com Maria Isabel da Costa Macedo (Braga, 01/05/1865 – Requião, 30/08/1884).
Maria Isabel era uma menina órfã, a quem o pai, um “brasileiro” rico, deixara uma abastada fortuna. Sobre o “romance” deste casamento, seus protagonistas e figurantes, (re)ler, além de ou a par das referência indicadas em {5} e  {9}, ARAÚJO, 1925: 042-070. CABRAL, 20032: «MACEDO, Maria Isabel da Costa»: 462-463. DUARTE, 2019: 179-194. MARCO, 1933: 074 (carta XLVII); id.: 076-077 (carta L); e id.: 078-080 (cartas LII e LIII). PINTO, 1910: 054-055. RIBEIRO, 1961 (III): 149-176.

{13} (Re)ler CABRAL, 20132: «BIBLIÓFILO (ANTIQUÁRIO)», 079-080.

{14} É Narciso de Lacerda, amigo de Camilo e de Silva Pinto. Foi quem apresentou o segundo ao primeiro. (Re)ler CABRAL, 20032: «LACERDA, Narciso (Manuel Correia) de»: 423 [1989: 349].

{15} Silva Pinto copiou C. Castelo Branco.

{16} Cláudio Basto não transcreveu as «palavras que faltam», no final do «primeiro período», alegando não o fazer, «em obediência à vontade do Escritor, que […] recomendara que tal carta fosse rasgada, para o seu conteúdo ficar esquecido.»
Assim sendo, por que razão o estudioso vianês transcreveu a carta? O «conteúdo» da carta dizia respeito somente às palavras truncadas? Infelizmente, a justificação não colhe! A sua transcrição talvez ajudasse a compreender melhor esta interessante carta.

{17} É sabido que Camilo raramente datava as suas cartas. De facto, Silva Pinto não copiou a referida data. Aliás, nenhuma das 40 cartas do escritor publicadas em Desagravos tem data. (Re)ler PINTO, 1910: 053-084. A carta aqui transcrita e anotada encontra-se nas pp. 083-084.



No próximo apontamento, transcrever-se-á e anotar-se-á «Notas Camilianas (II)», do investigador vianês, continuando-se, pois, a analisar os estudos que Cláudio Basto dedicou a Camilo.


Bibliografia [grafia atualizada]

ARAÚJO, Alberto Veloso de, 1925: Camilo em S. Miguel de Ceide. Braga: Livraria Cruz.
BRANCO, Camilo Castelo, 1857: Cenas da Foz. Viana: Tipografia da Aurora do Lima.
------------, 1858: Carlota Ângela. Viana: Tipografia da Aurora do Lima.
------------, 1876: O Cego de Landim ("folhetim" III, da série Novelas do Minho). Lisboa: Matos Moreira.
CABRAL, Alexandre, 1981: Polémicas de Camilo (vol. V). Lisboa: Livros Horizonte.
------------, 1984: Correspondência de Camilo Castelo Branco com os Irmãos Barbosa e Silva (vol. I). Lisboa: Livros Horizonte.
------------, 1984a: Correspondência de Camilo Castelo Branco com os Irmãos Barbosa e Silva e com Sebastião de Sousa (vol. II). Lisboa: Livros Horizonte.
------------, 20032: «PINTO, Silva», em Dicionário de Camilo Castelo Branco (2.ª ed. «revista e aumentada»). Lisboa: Caminho. [1.ª ed., 1989]
DUARTE, Luiz Fagundes, 2019: Os Palácios da Memória – Ensaios de crítica textual. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
FARIA, Emília Sampaio Nóvoa (org.), 1990: Camilo em Landim (Cartas inéditas de Camilo e Ana Plácido para Alberto Sampaio e António Vicente de Carvalho Leal e Sousa). V. N. de Famalicão: Câmara Municipal de V. N. de Famalicão. (Col. Estudos Camilianos, n.º 2).
FERRÃO, António, 1936: Camilo e Silva Pinto. Lisboa: Otosgráfica, Ldª.
GUIMARÃES, Newton Sabbá & VALENTE, Maria Adelaide, 2004: Landim na Vida e Obra de Camilo Castelo Branco seguido de Paisagens Rumorosas de Oiro Rubro e Azul. Braga.
JÚNIOR, João. Ver BRANCO, 1857.
HOMERO, 2003: Odisseia, (Pref. e trad. de Frederico Lourenço). Lisboa: Cotovia.
MARCO, Visconde do, 1933: Cartas Inéditas de Camilo e de D. Ana Plácido. Lisboa: Livraria Popular de Francisco Franco.
MENEZES, Luís Miguel Pulido Garcia de, 2018: «A família Barbosa e Silva, “Landgraves” de Viana do Castelo». Cadernos Vianenses. Tomo 52. Viana do Castelo; pp. 147-166.
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PINTO, Silva, 1910: Camilo Castelo Branco – Notas e Documentos: Desagravos. Lisboa: Editores José António Rodrigues & C.ª
RIBEIRO, Aquilino, 1961: O Romance de Camilo (Vols. I, II e III). Lisboa: Bertrand.
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