Cláudio Basto e Camilo.
[Continuação de 0.
Introdução]
01.
«Notas Camilianas - I»
Com
este título, publicou Cláudio Basto, em 1917, na revista Lusa1, o artigo que abaixo se transcreve. Nele, o
investigador vianês copia uma carta de Camilo para Silva Pinto, que o
destinatário havia publicado num dos seus livros. O estudioso vianês critica,
corrige e complementa – ainda que só em parte, pela razão que invocará − essa primeira
edição do autógrafo camiliano.2
O
autor deste apontamento, apesar das consultas efetuadas, não conseguiu
encontrar outras transcrições deste documento. Além disso, não viu a
carta original, nem sua cópia fotografada, zincogravada ou fac-similada. Terá
sido destruída? Estará perdida? Encontrar-se-á no cofre-forte de algum alfarrabista
ou particular?
Só
a consulta do original permitirá verificar, por um lado, as incorreções
cometidas por Silva Pinto e, por outro, a fidelidade das emendas anotadas por
Cláudio Basto. Além disso, é de perguntar: terá o crítico vianês respeitado,
voluntária ou involuntariamente, a cópia de Silva Pinto?
Ler-se-á.
Ler-se-á.
A
bibliografia passiva camiliana é imensa, diversa e diversificada, tanto sobre a
vida como sobre a obra do escritor. Neste apontamento, as notas introduzidas,
no corpo do artigo, terão como principal fonte de informação as entradas
(verbetes) que, sobre os tópicos destacados, Alexandre Cabral fornece em CABRAL,
20032. Esta é, como se sabe, obra fundamental e imprescindível para
o (re)conhecimento da biografia e da bibliografia (ativa e passiva) de Camilo. Nessas
entradas (verbetes), o leitor encontra remissões bibliográficas para leituras
complementares, sobre cada um dos temas tratados. Tais remissões, porém, nem
sempre indicam - convém sublinhar - interpretações concordantes. Além disso, na
«2.ª edição revista e aumentada» do Dicionário,
o ilustre camilianista acrescenta entradas (verbetes) não incluídas na 1.ª edição (1989).
A
bibliografia passiva camiliana não para de crescer. Serão, por isso, indicadas,
sempre que julgadas convenientes, outras referências sobre cada um dos tópicos.
Relevar-se-ão informações
pertinentes, na transcrição da cópia do artigo (carta e comentário) de Cláudio
Basto, através de índices entre chavetas, com desenvolvimento(s) em notas e referências, no final da
transcrição, seguidas de bibliografia.
Como
se depreenderá da leitura desta primeira
nota camiliana, o erudito investigador vianês deve ter analisado, com rigor
médico, o autógrafo camiliano da
carta. E, feito o diagnóstico preciso,
prescreveu a receita.
Assim
sendo, eis, tal como foi publicado na Lusa,
o artigo
«NOTAS CAMILIANAS [//] I
No
livro Camillo Castello Branco – Notas e
documentos: Desagravos, de Silva Pinto, encontra-se a pág. 83-84{3}
a seguinte carta:
“Meu Amigo
Se eu soubesse que
o meu amigo pensava em ir á
Foz{4}, com certeza o esperaria. Afugentou-me d’ali o tedio, e a necessidade
de retirar o Nuno{5} d’aquelle
meio onde o escamoteavam.
E eu que mal posso
guardar-me a mim das ciladas em que ás vezes embico, não posso ser Mentor de
Telemacos que sahiram da Troia de Landim e bodegas sertanejas{6}.
Estou passando cruelissimas
horas nesta solidão de Seide. O Jorge lá anda passeando e gargalhando no quarto.
Chego a suspeitar que elle é [aliás é elle]{7}, o
unico feliz desta casa.{8}
Dir-lhe hei, posto
que me custe tocar-lhe em tal assumpto, alguma cousa da sua caza{9}.
O Malbario{10}
ha cousa de um mez mandou aqui saber se V. Ex.cia{11} tinha vindo. Comprehendemos
que elle pedia dinheiro. Respondemos que se esperava até 15 de novembro, e
depois fomos para a Foz. Soubemos lá que as obras tinham parado, e hontem vimos
os pedreiros trabalhando em outras que se fazem no Paçal do parocho. Se elle
aqui vier, talvez, com sua authorização, se lhe dê algum dinheiro, posto que a
maré seja vasante. Nuno, apezar dos seus 200 contos, tem extorquido á mãe 2
contos de réis em 4 mezes. Tem 2 carros, 6 cavallos, lacaios, etc. Por que os
200 contos d’elle estão no Brazil, e os testamenteiros tem 2 annos para prestar
contas. Este cazamento{12}
perturbou a paz e as finanças desta caza. Alem de quê – eu não posso ser
testemunha fleumatica desta demencia dissipadora do Nuno. Projecto separar-me
com Anna Placido, ou só; mas a minha separação está dependente do
exito dos negócios do meu amigo. Se me comprar a minha livraria{13}, desligo-me de compromissos de dinheiro que
me tem maneatado, e posso ter um fim de vida repousado, escrevendo 2 paginas
por dia; e aqui não sou capaz de achar a minha velha alma, para lhe pedir duas
linhas.
Affectuosos
affectos ao sr. Lacerda{14}
e um abraço fraternal do seu amigo,
C. CASTELLO BRANCO”{15}»
E
logo em seguida, Cláudio Basto comenta e corrige:
«Não
há ninguém que, vendo o que aí fica transcrito, não julgue que Camilo escreveu
uma carta exactamente assim.
Silva
Pinto não respeitou em tudo a ortografia do Romancista, e em nada as suas
abreviaturas. Quando se reproduzem cartas, ao menos pela primeira vez, convém
fazê-lo escrupulosamente, copiando com tôda a fidelidade. Essas transcrições
ficarão valendo, para os estudiosos, como os originais. E estudos há que tal
fidelidade exigem absolutamente; ¿onde melhor do que nas cartas se poderá fazer
o estudo, por exemplo, da ortografia de um escritor?
Mas
há pior.
Camilo,
no final desta carta, a seguir às palavras «não
sou capaz de achar a m.a velha alma p.a lhe pedir duas
linhas», pôs este estoutro período: «Rasgue
esta carta porque eu não quizera que ella aparecesse depois da m.a
morte.»
E
o primeiro parágrafo da carta não termina onde Silva Pinto o cortou. As
palavras que faltam, porém, não as transcreverei, em obediência à vontade do
Escritor, que, como se viu, recomendara que tal fôsse rasgada, para o seu
conteúdo ficar esquecido. É do mal o menos.{16}
Note-se
ainda que tem a data: 10/11/81.{17}
A
publicação de cartas assim, sôbre ser um abuso, é uma falsificação.
CLÁUDIO BASTO»
Notas e referências
1 Lusa, Ano I, n.º
2, de 1/4/1917 (vol. I), p. 13. Sobre o fundador, editor, diretor(es) e
colaboradores desta revista, (re)ler VIANA & BARROSO, 2009: 348-349.
2 As
relações de Camilo com [António José da] Silva Pinto (Lisboa, 14/4/1848 –
4/11/1911), bem como a publicação, nem sempre fidedigna, pelo último, das
cartas recebidas do primeiro, encontram-se descritas e referenciadas em CABRAL,
1981: 125-168; 1984: 20-21; 20032: 615-617. FERRÃO, 1936. RODRIGUES,
2018: 58-63.
{3} (Re)ler
PINTO, 1910. Outras obras, onde Silva Pinto publicou cartas que recebera de
Camilo, encontram-se referenciadas em RODRIGUES, 2018.
{4} Camilo
deslocava-se com frequência à Foz do Douro, onde passava longas temporadas,
antes e durante a sua ligação a Ana Augusta Plácido (Porto, 27/9/1831 – Ceide,
20/9/1895).
É de recordar
que, em 1857, com o pseudónimo de João Júnior, Camilo publicou Cenas da Foz, em
Viana do Castelo, no jornal A Aurora do Lima.
Primeiro, em folhetins (n.os 132 a n.º 221, novembro de 1856 a
junho de 1857), depois, em volume, com a chancela «Tipografia da Aurora do
Lima». Os principais fundadores e proprietários deste periódico foram os irmãos
vianeses Barbosa e Silva, cordiais, generosos, solícitos e liberais amigos de
Camilo. O escritor aparece como editor de Cenas e,
nesta fictícia condição, assina um breve «Juízo Crítico», no final do livro.
Nas edições posteriores, este divertido texto encontra-se no início do volume.
[Re)ler JÚNIOR/BRANCO, 1857.
A propósito, o
romance Carlota
Ângela teve a sua primeira edição nesta cidade, em 1858, no mesmo
periódico, em folhetins, a partir do n.º 306, saído em 08/01 desse ano, e,
depois, em livro, mas assinado já com o ortónimo. (Re)ler BRANCO, 1858. A
propósito da primeira edição desta narrativa, observa Manuel Tavares Teles:
«Habitualmente
escreve-se que o romance Carlota Ângela foi
escrito em Viana do Castelo, na casa de São João d’Arga, erro que, como muitos
outros que se podem encontrar em textos biográficos camilianos, tem sobrevivido
ao tempo e aos desmentidos.» [TELES, 2008: 206, nota 1]
Sobre os tópicos
aflorados, (re)ler: BRANCO, 1857 e 1858. CABRAL, 1984 (I): 033-042;
CABRAL, 20032: «(A) AURORA DO LIMA»,
053-054; id.:
«BARBOSA E SILVA, José / «[…], Luís» / «[…], Mateus José», 066-069; id.: «CARLOTA ÂNGELA (R)»,
163-164; id.: «CENAS DA FOZ (R)»,
212; id.:
«FOZ DO DOURO», 347-348; id.: «”JOÃO
JÚNIOR”», 408. MENEZES, 2018. RODRIGUES, 2013, 2013a e 2014. VASCONCELOS, 1991
e 1999. VIANA & BARROSO, 2009: 77- 92.
{5} Nuno
Plácido Castelo Branco (Ceide, 15/9/1864 – 23/1/1896) é um dos filhos de Camilo
e Ana Plácido.
Alexandre Cabral
e outros biógrafos defendem ser o terceiro filho do casal adulterino, já que o
primogénito seria Manuel Augusto Plácido Pinheiro Alves, mais conhecido por
Manuel Plácido (Porto, 11/8/1858 – Póvoa de Varzim, 17/9/1877), oficialmente
registado, porém, como filho de Manuel Pinheiro Alves (Ceide, 23/4/1807 –
15/7/1863), marido de Ana Plácido, com quem casara, no Porto, em 28/09/1950,
tinha a noiva 19 nos de idade e o noivo 43.
Quem seriam os Telémacos de
que Camilo seria o Mentor? Esta
questão exige desenvolvimento que não cabe neste apontamento. Os interessados
poderão encontrar possíveis respostas em SUCENA, 2014: 075-090 («6 -
A Mulher Fatal») e TELES, 2008: «V Uma questão de paternidade», 157-240, embora
seja de recomendar a leitura de todos os capítulos deste volume, incluindo o
«Anexo».
Sobre os tópicos
aflorados, (re)ler CABRAL, 20032: «ALVES, Manuel Pinheiro», 034-035; id.: «CASTELO
BRANCO, Nuno Plácido-I», 191-192; id.: «FILHOS DE
CAMILO», 339-340; id.: «PLÁCIDO,
Ana Augusta», 621-623; id.: «PLÁCIDO, Manuel», 623-624. RIBEIRO, 1961 (III): 149-157 e 161-176.
{6} Camilo
recorda personagens da Odisseia de
Homero, com as quais estabelece comparações. Considera-se a si próprio
impotente para continuar «Mentor de Telémacos
que saíram da Troia de Landim e bodegas sertanejas».
Recorde-se que
Telémaco é o filho único de Penélope e de Ulisses, rei de Ítaca (cidade-estado
da Grécia Antiga). Ao partir para a guerra de Troia (região situada na atual
Turquia), Ulisses entrega a Mentor, velho sábio e seu fiel amigo, a proteção da casa e a
educação do filho, ainda criança. Os anos foram passando, sem chegarem notícias
certas sobre a sorte de Ulisses, se morto ou ainda vivo. Entretanto, é grande o
número de pretendentes ao casamento com Penélope, que ela, todavia, vai
recusando. Até que, um dia, Telémaco, quando jovem, vai à procura do pai.
Acompanha-o Mentor («semelhante» à deusa Atena, «no corpo e na voz»), que o
guia e aconselha durante a viagem. Telémaco, por não conhecer o pai, chega a
duvidar ser filho de Ulisses.
Sobre este
tópico, é de (re)ler HOMERO, 2003. Ou, em alternativa, PEREIRA,
201712: 087-100, para uma descrição cultural, histórica e literária
da célebre epopeia, com «resumo muito esquemático», refere a autora e ilustre
Professora Maria Helena da Rocha Pereira, de cada um dos seus 24 cantos. Ou
então, PEREIRA, 200910: 070-106, onde se pode ler uma antologia dos
principais trechos da Odisseia,
diretamente traduzidos do grego pela Professora, além de outros da clássica
literatura grega.
As relações de
Camilo com Landim, povoação famalicense vizinha de Ceide, são descritas e/ou
referidas em CABRAL, 20032: «LANDIM», 425-427 (Sem entrada/verbete
na edição de 1989). FARIA, (org.), 1990. GUIMARÃES & VALENTE, 2004. E (re)ler, entre outras narrativas camilianas, BRANCO, 1876.
{7} Este
segmento - «[aliás é elle]» - não
consta da cópia publicada por Silva Pinto.
Jorge Camilo
Castelo Branco (Lisboa, 26-06-1863 – Ceide, 10-09-1900) é, para alguns
biógrafos, o primeiro filho de Camilo e Ana Plácido; para outros, o segundo.
Estes últimos defendem que o primeiro filho do célebre casal de adúlteros é
Manuel Plácido, como já se disse acima (nota {5}). Mas há ainda aqueles para
quem Manuel Plácido, devido ao seu registo oficial, é filho de Pinheiro Alves.
Doente mental,
Jorge Camilo seria o filho mais estimado e acarinhado por Camilo, apesar das
suas frequentes perturbações, acompanhadas de violência sobre familiares e
vizinhos, ser pirómano e alcoólico. Dedicou-se, não obstante, ao desenho,
piano, flauta e poesia, artes que o pai e a mãe acompanhavam e apoiavam. Ana
Plácido tocava piano, mesmo quando presa na Relação do Porto. E é conhecido o
retrato que fez do pai.
É de recordar,
todavia, que antes da sua ligação a Ana Plácido, Camilo era, além de viúvo, pai
de duas filhas: Rosa (Friúme, 25/08/1843 – 10/03/1848), do casamento com
Joaquina Pereira de França (Gondomar, 23/11/1826 - Friúme, 25/11/1847), e
Bernardina Amélia (Vila Real, 25/06/1848 – Porto, 20/08/1931), da sua primeira
ligação adulterina (re)conhecida, no caso com Patrícia Emília do Carmo de
Barros (Vila Real, 28/02/1826 – 15/02/1885).
Sobre os tópicos
abordados, (re)ler CABRAL, 20032: «BARROS, Patrícia Emília
Dantas de», 072-073; id.: «FILHOS DE
CAMILO», 139-140; id.: «CASTELO
BRANCO, Jorge Camilo», 186-187. RIBEIRO, 1961 (III): 157-161.
{8} Refere-se
à conhecida «Casa Amarela», depois transformada em Casa-Museu de Camilo.
(Re)ler CABRAL, 20032: «CASA-MUSEU DE CAMILO»: 178-181
{9} Referência
a moradia que Silva Pinto estava a construir em Ceide.
Relativamente
próxima daquela onde morava a família de Camilo e Ana Plácido, em terrenos
adquiridos a Camilo, melhor, a Manuel Plácido, incluídos na herança que
recebera do pai, Manuel Pinheiro Alves, administrados, todavia, pela mãe, essa
casa, ainda em construção, foi vendida por Silva Pinto a Nuno Plácido, para
onde foram viver a viúva e os filhos de Camilo, logo após a morte do escritor.
Sobre este
tópico, (re)ler, além das referência já indicadas em notas anteriores, CABRAL,
20032: «CASA-MUSEU DE CAMILO»: 178-181 e id.: «PINTO,
Silva», 615-617.
{10} Malbario era
o empreiteiro local, a quem Silva Pinto, por indicação e supervisão de Camilo,
fora entregue a construção da moradia, referida em {9}.
{11} Silva
Pinto copiou da sua carta
«Ex.a».
{12} Camilo
refere-se ao casamento do filho Nuno com Maria Isabel da Costa Macedo (Braga,
01/05/1865 – Requião, 30/08/1884).
Maria Isabel era
uma menina órfã, a quem o pai, um “brasileiro” rico, deixara uma abastada
fortuna. Sobre o “romance” deste casamento, seus protagonistas e figurantes,
(re)ler, além de ou a par das referência indicadas em {5}
e {9}, ARAÚJO, 1925: 042-070. CABRAL, 20032:
«MACEDO, Maria Isabel da Costa»: 462-463. DUARTE, 2019: 179-194. MARCO, 1933:
074 (carta XLVII); id.: 076-077 (carta L); e id.: 078-080 (cartas LII e LIII). PINTO, 1910: 054-055. RIBEIRO,
1961 (III): 149-176.
{13} (Re)ler
CABRAL, 20132: «BIBLIÓFILO (ANTIQUÁRIO)», 079-080.
{14} É
Narciso de Lacerda, amigo de Camilo e de Silva Pinto. Foi quem apresentou o
segundo ao primeiro. (Re)ler CABRAL, 20032: «LACERDA, Narciso
(Manuel Correia) de»: 423 [1989: 349].
{15} Silva
Pinto copiou C.
Castelo Branco.
{16} Cláudio
Basto não transcreveu as «palavras que faltam», no final do «primeiro período»,
alegando não o fazer, «em obediência
à vontade do Escritor, que […] recomendara que tal carta fosse rasgada, para o
seu conteúdo ficar esquecido.»
Assim sendo, por
que razão o estudioso vianês transcreveu a carta? O «conteúdo» da carta dizia
respeito somente às palavras truncadas? Infelizmente, a justificação não colhe!
A sua transcrição talvez ajudasse a compreender melhor esta interessante carta.
{17} É
sabido que Camilo raramente datava as suas cartas. De facto, Silva Pinto não
copiou a referida data. Aliás, nenhuma das 40 cartas do escritor publicadas em Desagravos tem
data. (Re)ler PINTO, 1910: 053-084. A carta aqui transcrita e anotada
encontra-se nas pp. 083-084.
No próximo
apontamento, transcrever-se-á e anotar-se-á «Notas Camilianas (II)», do
investigador vianês, continuando-se, pois, a analisar os estudos que Cláudio
Basto dedicou a Camilo.
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